O Brasil levará décadas para
compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores
escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Ex-integrante do Exército onde respondeu processo administrativo sob acusação de organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido
não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas
maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes
e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da
escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de
preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de
negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação,
mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais
autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é
o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou
brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que
antecederam as eleições.
Pelo contrário, como
pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez
mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro
médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que
caracteriza o típico cidadão do nosso país.
Quando me refiro ao “brasileiro
médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo
imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”.
Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o
que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro
é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência...
em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista,
cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios
que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX,
inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em
políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de
criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e
universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais
para mudar padrões culturais de comportamento.
O machismo foi tornado
crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive
no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas
e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos
comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa
garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o
racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos
homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido
não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que
pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca
foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a
naturalidade do cotidiano”.
Se houve avanços – e eles
são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais,
foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida
pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre
quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se
acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. Como aquele desejo
do menino piromaníaco que era obcecado pelo fogo e pela ideia de queimar tudo a
sua volta, reprimido pelo controle dos pais e da sociedade. Reprimido por anos,
um dia ele se manifesta num projeto profissional que faz do homem adulto um
bombeiro, permitindo-lhe estar perto do fogo de uma forma socialmente
aceitável.
Foi algo parecido que
aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e,
a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa
possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher,
como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer
tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão
comum”.
Agora esse “cidadão comum”
tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres,
os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar
pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar,
frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente.
Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de
conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os
professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver
o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado
quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais,
pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e
contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu
governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a
morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de
horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão,
pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar
em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que
ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida
no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do
sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre
os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos
partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do
Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando
o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão
comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias.
Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático,
mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra
rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que
sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se
acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches
cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta
de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes,
tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os
que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral,
mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta
de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe
assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o
mesmo benefício.
Poucas vezes na nossa
história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes.
Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República
consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de
um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros
mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e
falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo.
Na mosca!
ResponderExcluirÓtima análise!
ResponderExcluirUAHUUUUU, é de arrepiar!
ResponderExcluirSó li hoje. Mas o texto é ainda mais atual.
ResponderExcluirExcelente texto!!
ResponderExcluirEsse texto tem sido divulgado no Facebook, indicando o Marcio Sotelo Felippe como autor, porém ele mesmo no perfil dele avisa que você é o autor original.
Compartilhei seu texto dando os devidos créditos e link pro seu blog. Espero que não tenha problema, se tiver eu retiro. :)
abraços
Recebi pelo whatsapp como sendo da autoria do Prof. Ivann. Adorei o texto. Foi buscar no Google algo sobre Ivann Lago e encontrei o Blog. Texto maravilhoso!!
ExcluirEu também o fiz, e acabo de ler o texto neste Blog. Muito bem definido Prof.Ivann. Consigo entender melhor as reações de pessoas que me circundam, inclusive parentes.
ExcluirEu também fiz isso!!!
ExcluirIdem, mas é triste...como arrumar isso?
ExcluirPenso que ao menos as pessoas terem a humildade de reconhecer e pensar de uma outra forma, já é um começo.
Esse texto trouxe a melhor e mais completa análise que já li sobre o ser humano no contexto atual do Brasil.
ExcluirMaravilhoso.Vamos lêndo e ao mesmo tempo passa do um filme desta louca realidade que estamos vivendo
ResponderExcluirAnálise maravilhosa.
ResponderExcluirParece que foi escrito nas últimas semanas.
O texto é longo.
ResponderExcluirMas como retratar nossa miséria intelectual em poucas palavras?
Parabéns pelo texto, assino embaixo!
Vou tomar a liberdade de compartilhar.
Excelente análise. E eu saindo da fase de negação...
ResponderExcluirQue maravilha! Li esse texto hoje no Facebook. Muito obrigado! Não te conhecia, nem a Uff. Vou acompanhar teu blog. Grande abraço.
ResponderExcluirExatamente.
ResponderExcluirÓtimo texto, parabéns!!
ResponderExcluirNunca havia pensado nesse "Brasileiro médio" sob essa ótica ... chocada!
ResponderExcluirTexto excelente.
ResponderExcluirMesmo sendo sucinto, o texto mostra de forma clara o perfil daqueles que ainda insistem em apoiar Bolsonaro.
O problema é mais do que político, é psico-emocional.
Parabéns!
Muuuuuito esclarecedor. Agora começo a compreender por que pessoas tão caras minhas "brasileiro médio" conseguem defender o "mito" 😱
ResponderExcluirO texto mais esclarecedor sobre o que estamos vivenciando hoje! Parabéns!
ResponderExcluirQue texto!
ResponderExcluirExcelente texto! Tenho feito essa reflexão, falado e postado isso. Mas você aborda de forma mais profunda e didática! Obrigada!
ResponderExcluirexcelente! Abraços, Ivann.
ResponderExcluirExcelentes texto! Creio que há uma outra questão ainda mais importante a ser respondida. Como mudar o ponto de vista do "brasileiro médio" no futuro? É fácil dizer que precisamos melhorar a educação, mas qual é o melhor caminho para chegarmos lá? Obviamente, o mesmo problema ocorre com o Trump. Como acabamos com esta ignorância?
ResponderExcluirA melhor e mais precisa descrição de quem são os bolsonaristas! Perfeito!
ResponderExcluirO romance de Albert Camus, A peste, termina com a mesma imagem. A peste, isto é, o nazismo se esconde no esgoto, nos porões, mas Camus avisa o leitor: Atenção! Cuidado, eles não morreram, a peste não acabou, apenasse escondeu-se, refugiou-se nos porões, nos esgotos, à espera do momento de reaparecer com toda a sua virulência e maldade..
ResponderExcluirExcelente texto! Parabéns!gostaria de saber sua opinião sobre essa igreja que ele defende e seus líderes;pois cultuam toda essa mediocridade.
ResponderExcluirGrande texto! Dois meses e pouco depois de produzido, só cresceu em atualidade!! Muito obrigada!!
ResponderExcluirHá tempos não via um texto tão bem escrito, tão pungente, tão acachapante, tão fiel ao atual (e dantesco) cenário político-social em que vivemos. Todo o texto é irrepreensível, a denunciar cirurgicamente a Perversidade, dantes reprimida, mas agora extravasada (ou vomitada) pelo "homem médio" que vê num celerado o espelho da própria imagem.
ResponderExcluirSempre que deparo com pessoas ou coisas inteligentes, fico de pé e aplaudo com entusiasmo. Parabéns!
Excelente texto!!!
ResponderExcluirExcelente texto!
ResponderExcluirFoi na mosca tudo o que gente quer falar para esses seguidores do "Seu" Jair.
Parabéns!
Parabéns! Não vou me repetir nos elogios, mas fiquei curiosa ao ler o Balaio do Kotscho, que fez menção a seu artigo, e vou passar a segui-lo. Análise inteligente e precisa desta figura deplorável que temos como presidente. Nunca pensei que chegássemos a essa mistura tóxica, de ódio, cegueira, mediocridade e pobreza intelectual e o pior é que pessoas que pareciam ter algum esclarecimento, hoje o aplaudem.
ResponderExcluirMuito bom o texto!!! Estava com este sentimento a vários meses, mas agora suas palavras clarificaram e definiram esse comportamento reacional do brasileiro médio. Infelizmente não é só no Brasil que há tantos "Humanos médios". Recomendo fortemente o filme alemão Er ist wieder (Brasil: Ele Está de Volta ) de David Wnendt.
ResponderExcluirA tese é boa. Mas credito que deveria ser expandida para explicar também porque, além dos médios, temos inúmeros brasileiros abastados nos 30% da população brasileira.
ExcluirTalvez "Er wiest wieder" tenha parte da resposta...
Eu acredito que "brasileiro médio" é uma definição mais de postura geral frente à alguns pontos, como a cultura, a ciência, as questões sociais, a economia. É ter uma visão curta sobre esses assuntos e ter desprezo por quem sabe ou quem quer saber mais. Não leio como o fato específico de ter dinheiro ou não.
ExcluirIvann, demorei para encontrar o seu blog (vim através do balaio do kotscho) porque digitava Ivan com um n só.O teu texto coloca tim tim por tim tim a razão pela qual desde 2012 tive que jogar muita coisa da minha vida de pernas pro ar pra depois sair separando, no meio da bagunça, o que eu quero daquilo que eu rejeito. Nessa peneirada, que levou uns 5 anos, rolou divórcio, mudança de profissão e vários bloqueios físicos e digitais. Mas o principal de tudo isso - e que o teu texto coloca já no título - é reconhecer as atitudes rejeitadas EM MIM e, a partir disso, renunciar a elas. Profunda, importante e diária reflexão.
ResponderExcluirExcelente análise
ResponderExcluirVi a indicação do seu artigo na matéria da UOL e pesquisei no Google. Sou de Valinhos SP e não o conhecia. Fico feliz que tenha feito o blog e vejo como de extrema importância a divulgação do seu trabalho! Você conseguiu colocar em palavras o que percebidos na sociedade, mas sem condições de descrever... Parabéns!!!
ResponderExcluirPerfeito. Definiu com precisão.
ResponderExcluirCheguei ao blog depois de ler o artigo do Kotscho. Parafraseando Milton Nascimento, suas palavras "cabem tão dentro de mim, que perguntar carecem como não fui eu quem fiz?" Só permita-me discordar em um ponto. Talvez você esteja subestimando o poder de mobilização do atual inquilino do Planalto. Um terço do eleitorado, conforme mostram as pesquisas de opinião, são aqueles que têm a coragem de continuar externando apoio mesmo depois de todas as aberrações produzidas nesse um ano e pouco. Existe uma outra parcela de brasileiros que não tem coragem de assumir publicamente o lado Bolsonaro, por razões diversas. Tenho, porém, convicção que se trata de uma massa quase tão representava quanto essa, senão maior. Afinal, o que não falta nesse país é gente dissimulada.
ResponderExcluirContundente! Sintetiza uma percepção que cada um de nós gostaria de enunciar! Só estranhei a figura do bombeiro derivando do jovem piromaníaco.
ResponderExcluirMuito bom o texto! Lembro quando durante a eleição, infelizmente, descobri vários Messias convivendo em meu meio. Pessoas que deixaram aflorar o que de pior existe no ser humano... Mas que antes mantinham, preso em algum lugar da consciência, o monstro do preconceito, racismo, intolerância, indiferença entre outros... Porém hoje, embora não imaginasse que seria possível, o monstro está a solta e são muitos. Desta vez chancelado pela autoridade política maior do nosso país.
ResponderExcluirVale ressaltar que também tenho minhas mazelas interiores... Porém, assim elas permacem e travo minha luta diária para que nunca sejam maiores que a empatia pelo próximo.
Parabéns! Um dos melhores textos que já li sobre esse sombrio capítulo que estamos vivendo.
ResponderExcluirOlá, Ivan. Me questiono qtos por cento da população vc acredita q tem esse perfil. A depender da resposta estamos destinados à barbárie. Ou não?
ResponderExcluirOra... da mesma forma que com o "politicamente correto", há muitos que agora dizem discordar ou mostram indignação porque há pressão para isso. No fundo, no fundo se alinham com as idéias, embora possam discordar dos métodos. E existem muitos que, dói dizer, são apenas isso mesmo que mostram e por isso continuam apoiando.
ExcluirParafraseando Cartola: "O mundo é um moinho e vai reduzir as nossa ilusões a pó". E com este pseudo-presidente as nossa ilusões de um país melhor e mais justo, realmente sumiram na poeira, na poeira da nossa ignorância, do nosso desamor para com os nossos semelhantes. Neste texto, IVANN, vem nos lembrar o quão distante estamos das expressões "Humanidade e Sanidade" e estamos bem próximos alquimia "Histérica da Coletiva. Um texto clarividente.
ResponderExcluirCada povo merece o governonque tem!!!!
ResponderExcluirAchei o blog após ler a coluna do Ricardo Kotscho, síntese é perfeita, conforme a leitura avança as lagrimas correm, pela percepção da realidade.
ResponderExcluirum excelente texto, esse Jair só estava adormecido!
ResponderExcluirPerfeito.
ResponderExcluirArrepiei! É exatamente isso e você colocou em suas palavras. Irei compartilhar pondo seu nome e o link para a matéria inteira.
ResponderExcluirParabéns por sua nitidez.
Parabéns pela clareza de análise. Só gostaria de colocar que, como aprendi com um advogado há um bom tempo, as leis, numa democracia de direito, não são imposições de cima para baixo - do governo em relação à população. Ao contrário, elas são fruto do anseio e da pressão popular. Nesse caso, leis contra o racismo, proteção da mulher e inclusão de direitos só são criadas a partir da aprovação de uma parcela da população. São desejos dessa população, o que indica que nem tudo está perdido para os brasileiros. Além disso, pela experiência que tive quando morei na Suíça há mais de 30 anos, não há organização sem repressão da lei. Um país tão organizado como esse só consegue isso porque, por exemplo, as pessoas recebem muitas por urinarem na rua e, mesmo assim, há suíços que urinam. O que me leva a pensar que a natureza humana não é das melhores.
ResponderExcluirCaraca, muito bom!
ResponderExcluirÉ muito bom nos depararmos com texto desta envergadura, elucidativo e que nos faz pensar que futuro nos espera nestes tempos tão conturbados. Mas acredito, como a historia nos mostra, superaremos não sem luta, pois é preciso resistir. Parabéns, e continue nos brindando com estes textos.
ResponderExcluirParabéns pela análise !
ResponderExcluirÉ doloroso, mas nunca li tantas verdades!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirÉ triste, mas "é tudo verdade"
ResponderExcluirNa mesma linha deste texto, porém não tão sucinto, estão os livros do Jessé de Souza (sociólogo e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de títulos: "A elite do atraso - da escravidão à lava-jato", e "A elite do atraso - da escravidão ao Bolsonaro".
ResponderExcluirObrigado pelo texto, que não me fez sentir tão só nesta nação. Como dito por uma leitora, "é doloroso, mas nunca li tantas verdades!"
ResponderExcluirPrezado Ivan.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo e reflexão. Permito-me ousar a responder aqui a pergunta que você faz ao final: “A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo.”
A resposta que encontro para essa pergunta é o distúrbio na estrutura do comportamento social nomeada por W. Reich como PESTE EMOCIONAL.
A peste emocional é uma espécie de vírus que todo ser humano traz consigo e que emerge e se dissemina com maior intensidade nos momentos de crises sociais e econômicas. Ela fica ainda mais intensa quando a sociedade se faz refém de suas próprias escolhas ao colocar-se sob a liderança de um líder populista e/ou tirânico disfarçado de boas intenções, de ajuda à sociedade.
Neste contexto e cenário, esse vírus afeta diretamente as interações vitais das pessoas em todos os segmentos e atividades.
Sim, a comoção e a convulsão social oferecem as melhores condições para sua disseminação, porque os infectados se sentem “autorizados” por seu líder a “combater o mal” com o desprezo e destruição de vidas.
Aglutinados em círculos sociais, a peste emocional se manifesta sobretudo por opiniões públicas de intolerância em relação a tudo o que é amor natural. Tornam-se conhecidos e temidos. Suas punições golpeiam toda manifestação amorosa sob falazes pretextos ‘culturais’ ou ‘morais, acionando um elaborado sistema de difamação e delação.
Pior, os contaminados por essa peste/vírus gradativamente vão se distanciando do cultivo de relacionamentos sadios e do peso de muitas vidas humanas em suas consciências.
O texto é muito bem colocado, porém também não podemos esquecer que de certa forma a rejeição ao PT foi um dos 'ingredientes' que ajudaram JB a se eleger. Talvez sem esse fator ele nem se elegesse
ResponderExcluirPerdão, não justifica a ignorância e a falta de EDUCAÇÃO. Dá-lhe tiririca.
ExcluirNa verdade, essa eleiçao foi decidida pelo PT, os contra e a favor e, principalmente, aqueles encharcados de informações distorcidas que se omitiram. Não haveria Bolsonaro sem PT. Os de caráter duvidoso continuariam ocultos se não fosse o lento e mortal envenenamento da mídia nesses cérebros manipuláveis de qualquer condição social ou intelectual.,
ExcluirTexto maravilhoso e claro. Constatações mais que verdadeiras e que doem.
ResponderExcluirTexto maravilhoso. Obrigada. Constatações verdadeiras e dolorosas.
ResponderExcluirEsse processo levará mais do que décadas pra ser entendido. Levará séculos, pois ele irá continuar. O mesmo brasileiro médio e seu lado obscuro elegeu Lula e Dilma, a outra face da moeda.
ResponderExcluirPerfeito! Me elucidou muitas dúvidas!
ResponderExcluirQue análise! Parabéns pela visão e clareza, e obrigada por compartilhar. Vou enviar pra muita, mas muuuuita gente.
ResponderExcluirGostei de sua análise, vou divulgá-la. Mas sugiro que você pesquise e retifique uma coisa: Bolsonaro é capitão da reserva, não foi expulso do Exército. Ele foi "excluído" (expulso) da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e depois processado, mas o Supremo Tribunal Militar o absolveu em última instância em 16/06/1988. A expulsão do Exército é um boato, uma notícia falsa muito divulgada, mas a situação jurídica de Bolsonaro perante o Exército é capitão da reserva. Quanta à sua análise, como eu disse, gostei muito.
ResponderExcluirPerfeito.
ResponderExcluirExcelente análise, parabéns!
ResponderExcluirPerfeito!!
ResponderExcluirÉ necessário, também, por parte das esquerdas uma análise melhor da situação. Deixo, como contraponto bem interessante, esse texto: https://revistacult.uol.com.br/home/o-lado-pragmatico-do-bolsonarismo/
ResponderExcluirExcepcional! Ótima análise e retrato de nossa sociedade.
ResponderExcluirExcelente texto.Sugiro fazer uma análise sobre o que leva também a utopia de muitos com relação ao Lula, pois ele também é outro personagem que foi eleito não só pela população média, haja vista que também foi como o salvador da pátria na época em que foi eleito e muitos ainda o consideram se, mesmo diante de provas e mais provas de que não passou de outro articulador político,visando seus próprios interesses.
ResponderExcluirRealmente...caminho sem volta. Este Jair está dentro de todo brasileiro sem exceção, e acredito que no mundo inteiro. O que fazer? Isso é interior de cada um. Não basta ler e comentar. Se serviu como alerta e realmente entendeu, mude agora. Mais agora mesmo e descubra outros Jair dentro de você. Deus tenha misericordia de nós, se é que acreditamos nisso também.
ResponderExcluirTexto com precisão cirúrgica! Mas seria necessário desenhar para o eleitor bolsonarista entender. E ele não vai entender...
ResponderExcluirE sim, este brasileiro médio somou-se à conta dos + de 50% daqueles que elegeram o " médio mor"... A Democracia como está aí permite assim, infelizmente!
ResponderExcluirTe respondo: desde os primórdios se mantém no comando do país uma oligarquia q nunca abriu mão de seus privilégios. Por aqui nunca se pensou em igualdade, salvo exceções, tt q temos uma distribuição da renda das mais desiguais do planeta. O Brasil ainda não se livrou do estigma das capitanias hereditárias. Casa família privilegiada tem seu cadinho pelos 4 cantos do país. E ao q tudo indica, ngm elite não deseja mudar esse padrão. A idiotice nesse sentido é tão grande, q não se percebe, ou não se quer perceber, q qt mais desigual o povo, pior pra todos. Ostentação um dos piores índices de criminalidade do planeta.Pq será? E de quebra ainda se tenta prosseguir com a implementação de uma política neo-liberal surgida na década de 70, q pode dar certo por lá onde ela foi inventada, mas qpor aqui não dá, num país rico, é fato, mas com um povo tão pobre. Isso sem falar na corrupção escancarada, q cega o povo, induzindo-o a perceber as instituições democráticas como nefastas. Por tudo isso, seria um milagre o brasileiro ser diferente. Taí o Jair dentro de cada um de nós. P.S.: não votei nele.
ResponderExcluirA causa de este "brasileiro médio", que poderia ser denominado de "bolsonarista" existir está, entre outros fatores,na educação de baixa qualidade humana, que retirou as disciplinas de filosofia e sociologia por muitos anos, além da ideologia capitalista navegar livremente com a queda das nações comunistas e socialistas.
ResponderExcluirParabéns Ivann... A melhorar análise de conjuntura que poderia ter lido até hoje. Compartilhado e divulgado onde posso. Grande abraço e obrigado.
ResponderExcluirA mais perfeita descrição do circo de horrores que se tornou o Brasil no comando do mitomaniaco.
ResponderExcluir"Esse texto não pode ter data de publicação". Eterno, enquanto estivermos por aqui. Parabéns.
ResponderExcluirExcelente, Ivann! Essa é a verdade nua e crua do que estamos vendo. Excelente. Gratidão por compartilhar! Abs.
ResponderExcluirExcelente! Obrigada pela reflexão!
ResponderExcluirTexto excelente e verdadeiro... Claro, sem pragmatismo algum. Pra falar a verdade, jamais havia pensado no Brasileiro Médio dessa forma. Sem negar também que os desmandos e roubos de outros grupos fizeram com que esse homem crescesse...
ResponderExcluirExcelente, visão, dói, mas dói menos que a realidade que estamos vivenciando
ResponderExcluirÉ ISSO!! eu nem sou de comentar, dar opinioes na internet, mas vim aqui dar os parabens pelo texto, q eu achei em algum lugar e com link para esta pagina, voce conseguiu descrever muito bem em palavras aquilo que tenho pensado e observado sobre esse momento, bem claro e didatico. Parabens!
ResponderExcluirFantástico!
ResponderExcluirParabéns pelo texto, infelizmente retrata claramente a nossa realidade atual.
ResponderExcluirParabéns!!
ResponderExcluirSem palavras ! Magnífico !
ResponderExcluirExcelente texto e análise!
ResponderExcluirA análise faz muito sentido, tem lógica. Mas dá um misto de tristeza e medo!
ResponderExcluirGostei do texto,mas dá medo de pensar na sociedade assim. Concordo com cada vírgula e tenho esperança de não ser nada disso.
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Excelente. Uma radiografia precisa e triste do que nos tornamos.
ResponderExcluirTexto inteligentíssimo que fala sem frescuras aquilo que verdadeiramente permeia o pensamento do brasileiro médio. Sensacional.
ResponderExcluirAlgo que sempre tenho expressado é: desde quando e como o politicamente correto se tornou algo abominável? é uma lógica absurda e incompreensível
ResponderExcluirRealmente,chega a ser doloroso ler uma verdade tão clara. Vamos em frente, sem calar.
ResponderExcluirComo Português e que sinto o fracasso politico económico e social do Brasil,o que me custa como se fosse o meu pais embora nunca ignorei e sinto prazer social em termos grandes ligações com muito valor praticamente como povos irmãos,reconheço no Brasil a sua grandeza a sua riqueza natural podia e devia ser uma potencia mundial,revejo-me completamente no teixo
ResponderExcluirÓtimo texto. Gostaria de ressaltar que vivemos um estado de total descredito político, um nos motivos que conduziram Jair ao cargo maior de um país esta no fato estrondoso de 50 milhões de votos perdidos, entre brancos, nulo, ou abstentes. Jair foi eleito com 57 milhões de um total de 154 milhões de eleitores.
ResponderExcluirAndre Gostaria de adicionar uma pitada em seu comentário>>>
ExcluirEu teorizo que um fator também importante foi a mídia e até os outros candidatos "subestimarem" O Jair a elite não fazia a pálida ideia que o mostro seria maior do que eles poderiam
imaginar, era conveniente deixar o Jair mordendo o pete no final eles empurrariam Amoedo, Meireles ou qq outro enquanto isso o monstro criou vida própria.
Ótimo texto. Resalto aqui números. 57 milhões foi o número de votos de Jair, não representando a maioria esmagadora de eleitores, pois somo 154 milhões de eleitores. Fato infeliz foi o número de votos perdidos entre brancos, nulos e abstenções. Dessa forma deixo esse ponto hiper importante, é preciso fazer algo nesse campo da descrença política.
ResponderExcluirParabéns pelo texto!!! Acho que José Ingenieros, no seu livro Homem Medíocre, escrito em 1913 acrescentaria alguns capítulos se escrito fosse."O homem medíocre é uma sombra projetada pela sociedade; é, por essência, imitativo, e está perfeitamente adaptado ara viver em rebanho, refletindo rotinas, preconceitos e dogmatismos reconhecidamente úteis para a domesticidade” (pág 58)
ResponderExcluirParabéns pela análise Ivann! Precisa, profunda e com ramificações por toda a identidade nacional.
ResponderExcluirO melhor texto que li até agora para entender as razões do brasileiro médio apoiar e continuar apoiando Bolsonaro. Esse texto merece um prêmio de literatura! Fantástico!
ResponderExcluirMuito bom o texto. Retratou com exatidão uma parte do obscurantismo do "brasileiro médio", digo uma parte, pois o "brasileiro médio" tem outras partes obscuras que também encontraram representatividade no passado recente. Em suma, o "brasileiro médio" é dividido (vê o diferente e sente o próximo como inimigo, escolhe um lado e não tem maturidade para o diálogo); infelizmente, é mal educado, mal assistido, mal instruído, manipulado e f*Dido; o "brasileiro médio" é uma faca de dois gumes.
ResponderExcluirHoje 20 de maio e seu texto é de lascar.
ResponderExcluirÉ em muitos trechos o que eu já pensava mas colocado em ordem.
Virei fã.
Parabéns!!!
Vc fez o trabalho de um filósofo: Sintetizou o que sabemos, mas não conseguimos expressar.
ResponderExcluirAcho que esse texto funciona como um espelho completo para 1/3 da população.
O texto não é só bom porque tem vocabulário fácil, porque temos que concordar com, mas porque contém uma verdade simples e não tem como contrariá-la.
Parabéns!!
Excelente texto!
ResponderExcluirAnálise perfeita do que vivemos hoje.
Perfeito!! Parabéns pela análise clara, objetiva e fiel a realidade!
ResponderExcluirComo ouvi recentemente de um palestrante: o lado bom do governo Bolsonaro é que ele revelou quem realmente o 'brasileiro médio' é. Queiramos ou não, grande parte de nossa população é isso aí. Brasileiro cordial? Não! Fascistas, racistas, homofóbicos, anticientíficos, apedeutas, misóginos... sim!
ResponderExcluirPerfeito
ResponderExcluirA mais perfeita análise dos adoradores do mal que, ainda, não foi extirpado do Brasil. Realmente, um terço dos Brasileiros tem o DNA das piores heranças genéticas dos colonizadores, se temos dois terços de habitantes com moral e dignidade melhorados é graças ao DNA dos Negros e Indígenas dos primórdios, e nos longos 520 anos alguma boa mistura vinda de Países geneticamente melhorados. Porém, entre esses deformados existem os idiotas que seguem a onda, por não saberem nadar, principalmente Mulheres. Parabéns por sua perfeita leitura do Jair que "não há mim, pois estou entre os que jamais apoiaria um ignóbil.
ResponderExcluirE o mais triste de tudo é constatar que esse "brasileiro médio" é quem íntegra todos os setores da sociedade. Íntegra, inclusive, o executivo, o legislativo, o judiciário e a imprensa. E esses que fazem parte das esferas mais elevadas, quando não tem seus desejos mais individuais atendidos, são os que mais se revelam, "BRASILEIRO MÉDIO". Basta observar os discursos e atitudes.
ResponderExcluirBingo, na mosca, Ivann. A melhor análise que já li sobre o buraco em que o Brasil está encalacrado.
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirNuuuuuuu arrasou. Falou tudo. Parabéns!
ResponderExcluirRecebi o texto por WatsApp e fui buscar por seu nome no Google encontrando o Blog. Parabéns, muito bem definida a situação que estamos vivenciando, começo a compreender melhor aqueles que me cercam,não sou eu a ET...
ResponderExcluirPior do q ter um presidente merda desses é supor q "a média" do brasileiro seja da mesma laia. O brasileiro médio é melhor que esse jumento de presidente.
ResponderExcluirNão dá para fazer uma análise centrada em questões laterais (ofensas verbais a minorias) e deixar de lado o massacre econômico dos pobres em favor de meia duzia de bilhonarios, a destruição que está sendo feita da saúde e educação pública e do estado como um todo. O brasileiro médio não quer nada disso.
Outro ponto q passa batido é, se existe uma extrema-direita minoritária, porém barulhenta, q se opõe à reivindicações do identitarismo, essa extrema-direita é um fenômeno mundial e não uma jabuticaba como o texto faz acreditar.
Exatamente! Vi este texto no Facebook de uma amiga e imaginei que tivesse sido escrito por alguém que eu consideraria um cidadão médio do meu país, como desabafo apenas, sem nenhuma pretensão acadêmica. E qual não foi o meu espanto ao ver que isto veio de um professor universitário, sociólogo, mestre e doutor em Sociologia Política.
ExcluirEsse texto foi recomendado por uma pessoa que respeito muito!
ResponderExcluirDiscordo de quase tudo que foi escrito, mas respeito sua opinião, e desejo que continuemos tendo o direito de expor nossas opiniões e idéias.
Parabéns!
Artigo perfeito. Resumiu tudo num unico texto.
ResponderExcluirExcelente, verdadeira porém triste visão da nossa realidade!
ResponderExcluirUauuuu. Parabéns! Excelente texto e análise. Embora triste, uma realidade!
ResponderExcluirExcelente análise. Oportuníssimo para o momento. Uma reflexão que nos afeta, afinal somos todos brasileiros, e intimamente trazemos traços de nossa brasilidade. Mas precisamos nos levantar contra tudo que nos caracteriza como esse brasileiro médio e medíocre, que é massa de manobra, gado que caminha calado rumo ao abatedouro. Se nos calarmos, seremos cúmplices, afinal quem cala, consente. Agradeço ao professor pela oportunidade de fazer-me pensar!
ResponderExcluirParabéns pela análise, excelente.👏👏👏
ResponderExcluirProf., gostaria de sua autorização para traduzir o texto acima, que achei excelente, para o alemão. Creio que sua análise é de grande interesse de vários amigos alemães que conhecem, gostam e se interessam pelo Brasil. Ficaria grata e honrada.
ResponderExcluirObrigado pelo texto esclarecedor!
ResponderExcluirNu e cru...muito bom.
ResponderExcluirPerfeito!
ResponderExcluirJá estou na 10ª visita à sua página para releitura desse texto excelente, parabéns.
ResponderExcluirSimplesmente extraordinário.
ResponderExcluirÉ o que eu penso
Descreve muito bem grande parte dos ditos cidadãos de bem!
ResponderExcluirAmei esse texto. É simplesmente perfeito! Obrigada
ResponderExcluirMestre, você falou tudo oque eu gostaria de falar, porem com uma melhor didática. Continue! Obrigado
ResponderExcluirMuito bom!!!
ResponderExcluirEsse seu olhar reforça minha convicção de que a resistência que agora iniciamos ao avanço do neofascismo apoiado na mediocridade de um grande seguimento da população será trabalho para essas e para as próximas gerações.
Fenomenal a análise! No alvo. Obrigado
ResponderExcluirAnálise primorosa sobre o que estamos vivendo. Penso que um dado que deve ser considerado é que uma grande parte de seus eleitores não queria a volta do PT, e deu uma chance a este psicopata. Que preço gigantesco estamos pagando por este Desgoverno. Até quando vai durar este pesadelo?
ResponderExcluirPertinente, cirurgico, elucidativo. Compartihei no meu face!
ResponderExcluirPrezado Professor,
ResponderExcluirEstou lendo seu artigo somente hoje. Votei no presidente, porém, sei que meu voto foi contra um sistema e, na esperança de ver o Brasil em uma situação melhor. Confesso que me decepcionei muito, e o seu artigo espelha o sentimento que hoje tenho. E muito triste ver realmente o nosso país sendo representado por um presidente tão fraco. Demonstra fraqueza até na fé que professa, que deveria ser forte, baseado no seu Slogan de campanha e que em tão pouco tempo quebrou suas promessas e traiu o povo, se aliando a corruptos, não respeitando as instituições, o povo e os direitos e garantias fixados na lei. Muito triste ver a exposição negativa do país em relação ao mundo. Uma decepção para todo brasileiro que tem um mínimo de consciência política. Parabéns pelo seu artigo, que de meu ponto de vista, capta e expressa bem, o pensamento e a essência dos que idolatram o chamado “mito”.
Análise perfeita!!
ResponderExcluirTexto incrível, é exatamente isso!
ResponderExcluirParabéns Dr Ivann Carlos Lago, eu só tomei conhecimento deste texto hoje, uma amiga o enviou para mim, mas como eu gosto de ter acesso à fonte, achei o seu blog. O seu texto escrito em Fevereiro/2020, antes ainda da decretação da pandemia já refletia a realidade, e ao longo destes 10 meses o comportamento do "jair" confirmou nossos maiores temores.
ResponderExcluirAgora quero chamar a atenção para um fato que levantei outro dia quando li um artigo na DW com o título "O que o Brasil poderia ser", e apresentava o estado do Rio Grande do sul como um sucesso. Pois bem, fui pesquisar a votação do estado nas eleições de 2018 e descobri um estado que votou em peso no "jair", tanto no primeiro quanto no segundo turno. Especificamente, a cidade de Cerro Largo "Berço Regional da Cultura", com 14.189 habitantes, deu a ele 46,67% (3.670 votos) no primeiro turno e 54,57% (4.149 votos) no segundo turno. Realmente nós somos este monstro que agora nos atormenta e me alinhando a você, nós somos a minoria que está sentindo e sofrendo com esta situação absurda, por ter a consciência da gravidade desta situação. A propósito, nossa saída deste absurdo está difícil, veja nossas lideranças, os nomes que se apresentam como possibilidades para 2022, assustador, nós não temos um Joe Biden.
Perfeita análise! Infelizmente...
ResponderExcluirSe a criatura for reeleita em 2022, teremos a comprovação da sua tese. Este ano, nos EUA, Trump ganhou novamente nos grotões onde predomina o "americano médio" similar ao "brasileiro médio" que você descreve. Mas faltou considerar um ponto importante na sua análise: em 2018, até Cacareco ganharia do poste do Lula.
ResponderExcluirMas o que dizer de quem votaria em Lula?
Excluir31/12/2020 Texto atualíssimo. O comportamento do final do ano está servindo para reforçar sua tese.
ResponderExcluirSó li o texto hoje, via Facebook. Texto tristemente brilhante. Incrível como, apesar de ter sido escrito antes da pandemia, está ainda mais preciso. Isso me faz pensar que o "homem cordial" de Sérgio Buarque de Holanda está muito vivo.
ResponderExcluirParabéns.
Artigo à base de vinho. Quanto mais o tempo passa, melhor fica!
ResponderExcluirTexto fantástico! As palavras mais lúcidas que li nos últimos tempos.
ResponderExcluirPerfeito!
ResponderExcluirFantástico, só li o texto hoje, super atual!
ResponderExcluirNão sei nem o qie dizer... estou lendo após quase um ano e continua absurdamenre atual. Falei pro meu marido que encontramos um testo bem escrito de tudo o que pensamos e já falamos.
ResponderExcluirImportante análise! Nós ajuda entender esse fenômeno estapafúrdio.
ResponderExcluirSuper atual e assim será por longos anos. O saudoso Ricardo Boechat (1952-2019), jornalista, âncora e locutor de rádio e aoresentador e comentarista de tv na área jornalística, disse isso certa vez: "o jair que existe em todos nós", isso pq quando este senhor q brinca de ser presidente de uma nação como o Brasil, ter dito 1 de seus milhões de 💩🤢, sobre "preferir um filho bandido e/ou morto, do que convivê-lo com este como "homossexual" (obviamente, JB não disse a palavra homossexual, mas me recuso a dscer no mesmo nível dele em repetir as mesmas palavras).
ResponderExcluirPerfeito professor!
ResponderExcluirDesde que recebi este texto, enviado ou compartilhado em alguma rede social (não me lembro ao certo) eu o releio várias vezes. Volto sempre aqui. Já o compartilhei dezenas de vezes e o recomendo sempre. Ele é a perfeita síntese do bolsonarismo! A explicação mais plausível que já li sobre aqueles que defendem, sem qualquer filtro (e por que não dizer fanatismo?), deste mentecapto que nos governa. O presidente da República abaixo da crítica e fora da curva, que nos envergonha mundialmente, todos os dias. Hoje, com o Brasil batendo perto de 450 mil mortes por um vírus que poderia ter sido controlado com medidas eficazes se aplicadas desde o início que a pandemia chegou no país e, principalmente, na aposta de vacinas, não resta mais dúvidas que o cenário seria outro. Ainda assim, aquele brasileiro médio (por melhor dizer medíocre, tosco, tacanho, egoísta, sem valores humanitários)se mantém defendendo o "mitossauro", o escatológico Jair Bolsonaro. Desolador!
ResponderExcluirConcordo plenamente com você, e tenho também relido sempre esta publicação para entender o "fanatismo " que nos rodeia.
ExcluirÓtimo texto realmente esse espelho nefasto existe em muitos na sociedade.
ResponderExcluirMas acrescento aí um fato que não pode ser esquecido a "Religião" o falso cristianismo que foi usado pelo voto de Cajado esse voto às vezes é irreversível.
A mistura filosófica teocratica e fanática de seguidores do "d"deus do velho testamento o deus de Israel é aí que está o âmago da podridão.
Um abraço a todos e que 2022 tenhamos força para eleger qualquer um menos esse boçal facistoide
Excelente, vi no face hoje 28/06/2021 e fui procurar se era real mesmo. Ainda bem que o apoio ao presidente diminuiu após um ano da publicação do texto. Foi direto e sem paternalismo em relação a nós brasileiros.
ResponderExcluirMuito bom e sempre atual. (09.09.2021)
ResponderExcluirUm texto definitivo👍🏿👍🏿👍🏿
ResponderExcluirPerfeita reflexão!!
ResponderExcluirAssustadora realidade!
ResponderExcluirLendo esse texto hoje, dia 04 de janeiro de 2022, vejo como ainda somos incapazes de entender o que aconteceu com o país...
ResponderExcluirAnálise perfeita e atual 07/01/2022
ResponderExcluirImpressionante a clareza desse texto. Perfeita descrição do brasileiro, eleitor dessa criatura tosca que está na presidência, atualmente.
ResponderExcluirSimplesmente fantástico
ResponderExcluirNa mosca, mesmo. Parabéns, deveria ser capítulo de livro para uso nas escolas particulares e públicas do pais
ResponderExcluirAssustadoramente preciso.
ResponderExcluirAtual como nunca!!!
ResponderExcluirInfelizmente atual
ResponderExcluirA pergunta final ficará sem resposta por muito tempo. Teria talvez mais chance se a questão fosse focada nos brasileiros médios que compõe os quadros do executivo e do legislativo. Se juízes, médicos e advogados , engenheiros e arquitetos motoristas e pilotos aéreos e navais, entre muitas outras profissões, têm, de ser graduados e/ou fazer teste de aptidão e até psicotécnico para exercer sua profissão, porque deputados senadores e presidentes, deputados estaduais e governadores , vereadores e prefeitos não precisam disto. Já pensou quantos problemas não teríamos tido se, por exemplo, deputados tivessem de passar num Enem acrescido de questões sobre administração pública para poderem ser empossados de eleitos? E se candidatos a vereador, deputado federal e senador só pudessem se candidatar se fossem aprovados em testes equivalentes, inclusive psicotécnico, que bom seria?
ResponderExcluirClaro que o mais difícil seria garantir igualdade de oportunidade entre pobres e ricos, embora isso já não exista no sistema atual. Mas não seria impossível criar cursos públicos de preparação para tais provas para os que não tivessem tido formação escolar. Seria certamente bem mais barato do que os 5 bilhões do fundo partidário.
Ricardonick@gmail.com
Texto magnífico. Meus parabens por ter escrito esse texto tão rico e eloquente, mas que infelizmente nos abre os olhos para enxergar que o Jair vive em todos nós, sem exceção.
ResponderExcluirParabéns pela lucidez da análise, professor!
ResponderExcluirDepois de ler isso, surgem pistas inequívocas das causas que levaram aos ensaios e à nefasta manifestação do Dia 8 de janeiro de 2023.
ResponderExcluirParabéns! Ótima análise!
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